sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sinto, quando te vejo, que não há nada que me ocupe a mente…. Absolutamente um vazio de harmonia ou anseio do toque que há tanto não partilhamos… Talvez assim uma explosão que sempre tem início no cruzar dos nossos olhares. Uma explosão... ou ao invés uma manifestação de medo do vago que irá sempre assombrar-nos a memória… com recordações que não mais voltaremos a sentir. Um perpetuar da saudade que nos agoniza a cada instante e verte a última lágrima quando nos vemos… quando nos sorrimos e emanamos aquele desejo conjunto que ultrapassa qualquer percepção dos outros… quando nos beijamos… na face e sentimos no nosso interior que não pode passar disso… mas penso que seria bom… e sei que pensas igual…sei que se pudéssemos sairíamos juntos desta realidade… juntos em tudo! Mas como o real dói… como no real é necessário que exista o mal para que sintamos a beleza do bom, mantemos o afastamento, o singular… para que nos sonhos continuemos a alimentar a ideia de que gostamos um do outro, mesmo que soe um pouco a paixão… mas é a paixão que alimenta cada parte de nós, que nos arrepia quando não ocupamos a mente noutra matéria…uma matéria mais vaga, com importância menor…só para que não pense em ti, com tanta dor, com tanto sufoco e vontade, durante muitos mais anos!! Pois cada vez que penso, sinto arrependimento por tanto que vivi ou recusei viver… cada vez que penso, sinto ainda a emoção da sensação e sinto que passou a ser uma história que nunca nos abandonará!

Sem comentários:

Enviar um comentário